quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Um passado em que o turismo era sinônimo de compras

Para entender o que está passando hoje com o turismo de Buenos Aires, precisamos falar um pouquinho do passado. Muitos devem ter ouvido de amigos, familiares ou conhecidos que viajar para cá pode chegar a ser barato que para qualquer lugar do Brasil. Além disso, fazer compras de roupas e acessórios de marcas, por exemplo, é lucro, saindo mais barato que em muitas outras capitais brasileiras. Quem nunca pediu ou fez aquelas tradicionais listinhas de encomendas e voltando com os zíperes das malas estourando da capital portenha?
Florida: reduto de compras dos brasileiros no Microcentro

Brasileiro troca BsAs por Miami e foge da inflação argentina

BsAs perde competitividade no turismo internacional
Sim, é verdade que Buenos Aires está deixando de ser a cidade “queridinha” do turista brasileiro, que a está trocando por outra mais barata e com vantagens de compras. Por conta disso, o turismo na Argentina e na sua capital vem registrando baixas, de acordo com os dados do Observatório Turístico da Cidade de Buenos Aires.

Então, resolvemos bater um papo com a diretora geral de Investigação, Observatório Turístico e Imprensa, do Turismo da Cidade de Buenos Aires, Mónica Kapusta. Ela explica que a capital portenha, por conta da “inflação persistente” e do aumento dos custos da economia argentina, perdeu espaço na competência turística internacional (lê-se Miami).

Não por isso, segundo Mónica, o governo continua investindo e aposta no mercado brasileiro. Entretanto, para 2013, pretende focar no mercado interno e regional para reposicionar o turismo na capital argentina.




Brasil: principal mercado, mas também a maior queda

Buenos Aires está entre as cinco melhores cidades turísticas da América Latina, ficando a frente até de Cuzco (Peru) e Santiago (Chile), segundo a pesquisa Readers’ Choice Award 2012, da revista norte-americana Condé Nast Traveler. Entretanto (ou até mesmo por ironia), o bom posicionamento turístico parece que não acompanhou o fluxo de estrangeiros que desembarcaram na cidade nos últimos meses, segundo as estatísticas do Observatório Turístico da Cidade de Buenos Aires.

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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Hoje é o primeiro dia das novas regras do visto americano

Brasília - Hoje (30), primeiro dia em vigor das mudanças para solicitação de visto para os Estados Unidos, poucos conseguiram usufruir das alterações, que incluem redução de gastos. É que o pedido deve ser feito com antecedência e, até ontem (29), eram válidas as taxas anteriores. No entanto, os interessados que agendaram para hoje a entrevista se livraram das despesas com os Correios, no valor de R$ 40.

A expectativa, segundo a Embaixada dos Estados Unidos, é que as mudanças possibilitem que os brasileiros gastem menos dinheiro e tempo para a obtenção do visto. Até ontem a média de espera, segundo relatos, era de um mês entre a solicitação e a emissão do documento. A ideia é que os brasileiros passem a gastar cerca de US$ 160 (aproximadamente R$ 280). Até ontem os gastos podiam chegar a R$ 350.


segunda-feira, 23 de abril de 2012

Brasília inaugura Torre Digital

A capital federal conta a partir de agora com uma torre de 185 metros de altura, em área de 8,5 mil metros quadrados e que vai garantir a transmissão do sinal digital no Distrito Federal, além de possibilitar uma visão completa de todos os pontos de Brasília. A Torre Digital, como é chamada, está a 120 metros do solo e transforma-se como novo mirante onde tem capacidade de 75 pessoas para observação visual.

Um templo da música negra ressurge das cinzas em Washington

O mítico teatro Howard, de Washington, que recebeu em seu palco nomes como Ella Fitzgerald, Aretha Franklin, Duke Ellington, James Brown e Miles Davis, renasceu das cinzas, mais de um século depois de sua inauguração como primeira sala de concertos para negros.

Fechado há 32 anos, o prédio histórico abriu suas portas novamente na última semana, com uma noite de gala. Quando foi inaugurado, no dia 22 de agosto de 1910, o Howard foi proclamado "a maior casa de espetáculos para pessoas negras do mundo".

Em SP, galerias de arte estão cada vez mais acessíveis ao público

Galerias de arte são itens básicos da maioria das grandes cidades, mas, em São Paulo, elas sempre foram escassas e voltadas para uma pequena elite. Acontece que, com a economia brasileira se expandindo rapidamente na última década, surgiu uma nova classe social com dinheiro suficiente para gastar em itens de luxo como arte.

Em resposta à crescente demanda, estão pipocando vários estabelecimentos pela capital paulista: o número de participantes da SP Arte, por exemplo, a feira de arte brasileira, pulou de 41 em 2005 para 109 este ano. Esses novos espaços, concentrados na Vila Madalena, o bairro boêmio da cidade, e em Pinheiros, também redefiniram o cenário artístico local.