BsAs perde competitividade no turismo internacional |
Então, resolvemos bater um papo com a diretora geral de Investigação, Observatório Turístico e Imprensa, do Turismo da Cidade de Buenos Aires, Mónica Kapusta. Ela explica que a capital portenha, por conta da “inflação persistente” e do aumento dos custos da economia argentina, perdeu espaço na competência turística internacional (lê-se Miami).
Não por isso, segundo Mónica, o governo continua investindo e aposta no mercado brasileiro. Entretanto, para 2013, pretende focar no mercado interno e regional para reposicionar o turismo na capital argentina.
Mochileras de Tacón: Buenos Aires não é mais um destino atrativo para o turista brasileiro, já que antes era considero como o principal?
Mónica Kapusta: Não tenho dúvidas de que continua sendo um dos destinos favoritos do turista brasileiro. A afluência de turistas internacionais na Argentina e em Buenos Aires se explica na perda de competitividade do destino. Para o receptivo internacional, foi um ano de retração em que as causas determinantes foram a inflação persistente, o forte aumento dos custos e a dificuldade do seu traslado em relação aos preços e não à crise mundial.
Não por isso, segundo Mónica, o governo continua investindo e aposta no mercado brasileiro. Entretanto, para 2013, pretende focar no mercado interno e regional para reposicionar o turismo na capital argentina.
Mochileras de Tacón: Buenos Aires não é mais um destino atrativo para o turista brasileiro, já que antes era considero como o principal?
Mónica Kapusta: Não tenho dúvidas de que continua sendo um dos destinos favoritos do turista brasileiro. A afluência de turistas internacionais na Argentina e em Buenos Aires se explica na perda de competitividade do destino. Para o receptivo internacional, foi um ano de retração em que as causas determinantes foram a inflação persistente, o forte aumento dos custos e a dificuldade do seu traslado em relação aos preços e não à crise mundial.
MT: Dados do Observatorio afirmam que 36,3% dos passageiros que desembarcaram na cidade são brasileiros, mas houve uma redução de 14,3% na variação interanual. Isso está afetando o turismo na capital portenha?
MK: Não há dúvidas. Impacta negativamente em toda a cadeia de serviços turísticos. Por exemplo, um impacto direto no ramo hoteleiro. O turista brasileiro se hospeda em hotel, principalmente, nas categorias de três e quatro estrelas. Em Buenos Aires, de janeiro a setembro de 2012, a quantidade de turistas internacionais que usufruiu do ramo hoteleiro caiu -8,8% e, na Argentina, a queda foi de -10%.
MT: Houve alguma mudança no perfil do turista brasileiro que viaja para Buenos Aires durante esse período de queda?
MK: Tivemos um redirecionamento do fluxo de brasileiros. Grande parte dos que visitavam Buenos Aires agora viajam para Miami e Panamá. O fator compras para o turista brasileiro é um grande atrativo. Lamentavelmente, na Argentina, as compras dos brasileiros por tax free tiveram uma queda de 45%, entre janeiro e outubro de 2012, ao comparar com 2011, segundo a empresa que administra o serviço, Global Blue.
MT: Também houve mudanças nos planos da promoção turística da cidade para o mercado brasileiro diante desse cenário?
MK: Fortalecemos as ações de promoção nesse mercado; produzimos junto com a revista Quatro Rodas, a segunda edição do Guia Buenos Aires; incrementamos as viagens com a imprensa; e houve um trabalho muito forte com a oferta de eventos da cidade para que o turismo não perdesse força. Também foi focalizada a promoção por nicho de mercados, como de negócios, cruzeiros e turismo cultural.
MT: Quais as expectativas para a alta temporada de 2013?
MK: Continuaremos focando as ações de promoção no mercado interno e regional, ampliando nossa proposta de inovação permanente da oferta cultural e turística de Buenos Aires que permitam recuperar a capacidade do crescimento do nosso setor.
MK: Não há dúvidas. Impacta negativamente em toda a cadeia de serviços turísticos. Por exemplo, um impacto direto no ramo hoteleiro. O turista brasileiro se hospeda em hotel, principalmente, nas categorias de três e quatro estrelas. Em Buenos Aires, de janeiro a setembro de 2012, a quantidade de turistas internacionais que usufruiu do ramo hoteleiro caiu -8,8% e, na Argentina, a queda foi de -10%.
Crédito: Sitio oficial de turismo. Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires
2013: Governo foca no turismo local e regional para se reposicionar no setor |
MT: Houve alguma mudança no perfil do turista brasileiro que viaja para Buenos Aires durante esse período de queda?
MK: Tivemos um redirecionamento do fluxo de brasileiros. Grande parte dos que visitavam Buenos Aires agora viajam para Miami e Panamá. O fator compras para o turista brasileiro é um grande atrativo. Lamentavelmente, na Argentina, as compras dos brasileiros por tax free tiveram uma queda de 45%, entre janeiro e outubro de 2012, ao comparar com 2011, segundo a empresa que administra o serviço, Global Blue.
MT: Também houve mudanças nos planos da promoção turística da cidade para o mercado brasileiro diante desse cenário?
MK: Fortalecemos as ações de promoção nesse mercado; produzimos junto com a revista Quatro Rodas, a segunda edição do Guia Buenos Aires; incrementamos as viagens com a imprensa; e houve um trabalho muito forte com a oferta de eventos da cidade para que o turismo não perdesse força. Também foi focalizada a promoção por nicho de mercados, como de negócios, cruzeiros e turismo cultural.
MT: Quais as expectativas para a alta temporada de 2013?
MK: Continuaremos focando as ações de promoção no mercado interno e regional, ampliando nossa proposta de inovação permanente da oferta cultural e turística de Buenos Aires que permitam recuperar a capacidade do crescimento do nosso setor.
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